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ENSINO E PESQUISA: O PRINCIPIO FORMATIVO DA PESQUISA NA FORMAÇÃO DOCENTE EM HISTÓRIA

Abordagens da história da África no currículo referência da rede estadual de educação de Goiás

MAMA ÁFRICA: reconhecimento e valorização da influência africana na cultura brasileira

PROJETO INTERDISCIPLINAR MAMA ÁFRICA

https://drive.google.com/file/d/0B3X712exWGleUHJHc09STFNySU0/view?usp=sharing

Ditadura Militar

sábado, 23 de novembro de 2013

PLANO DE AULA- PROJETO CINEMA E HISTÓRIA 7º ANO

PLANO DE AULA


COLÉGIO ESTADUAL DOM BOSCO
Turma: 7º ano
Ano: 2013
Grau: ensino fundamental
Semestre: 2º
Turno: vespertino
Disciplina: história
Tempo: 2h30min. (3 aulas)
Data: 30 a 07/10/2013

Tema: História de Jussara-GO
Eixo temático: Brasil contemporâneo

Conteúdo:
Ø  Povoamento da região.
Ø  Questões inerentes aos aspectos políticos, sociais e econômicos.

Conceitos:
Ø  Memória
Ø  História

Expectativas de aprendizagem:
Ø  Desenvolver nos alunos o conhecimento sobre a história de sua cidade.
Ø  Resgatar com os alunos a memória local e regional.

Objetivos:
Ø  Resgatar a memória oral e visual e valorizar a importância dos idosos para a história.
Ø  Ouvir memórias de pessoas mais velhas da cidade.

Momentos a ser trabalhado

Ø  1º momento: apresentação do projeto
Ø  2º momento: abordagem da história de Jussara
Ø  3º momento: mostrar fotografias
Ø  4º momento: proposta de trabalho
Ø  5° momento: selecionar alguns alunos para fotografar a cidade
Ø  6° momento: selecionar e catalogar as fotos.

Referências
Curriculo de referência da rede Estadual de Educação de Goiás. Disponível no site: http://www.slideshare.net/heliane/currculo-referncia-da-rede-estadual-de-educao-de-gois. Acesso em 29/10/2013.
FARIAS,Izilene Aparecida Rebouças. ARAÙJO, Marlene Soares de. SOUZA, Vicentina das Graças P. Diniz. Reconstruindo a História da Jussara. 2001, Universidade Estadual de Goiás Unidade Universitária “Cora Coralina”. (Monografia).


I FÓRUM DE ENSINO PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE HISTORIA E LITERATURA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE JUSSARA
CURSO DE HISTÓRIA

I FÓRUM DE ENSINO
PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE HISTORIA E LITERATURA

            O I Fórum de Ensino: Perspectivas para o ensino de História e Literatura ocorreu no dia 21 de março de 2013, nas dependências da Biblioteca Municipal de Jussara no período 14:00 às 18:00 hs com o intuito de se configurar como um espaço de debates sobre o ensino dessas disciplinas na nossa região, não apenas no seu aspecto prático mas também visualizando uma perspectiva teórica, ao buscar reflexões no âmbito das pesquisas acadêmicas sobre o assunto em questão.
            Partindo desse pressuposto, o evento foi precedido pela busca de informações na rede educacional pública e particular da cidade de Jussara e cidades vizinhas por meio de um questionário que foi respondido por docentes de História e Literatura acerca da realização (ou não) de práticas interdisciplinares entre estas disciplinas e como a UEG – UnU Jussara poderia contribuir para uma prática docente mais significativa em relação ao ensino básico. A intenção é que, com tais informações, os docentes dos cursos de História e Letras da UEG – UnU Jussara tenham fundamentos para elaborar projetos de pesquisa, ensino e extensão a partir da parceria Universidade e Escolas que visem não apenas a melhoria do ensino básico mas que contribuam também para a formação inicial e continuada das pessoas envolvidas nos mesmos.
            Portanto, o I Fórum contou com a participação de mais de 70 participantes incluindo acadêmicos, professores da educação básica e docentes de nível superior, além das integrantes da mesa compostas pelas professoras:

·         Prof. Dr. Miriam Bianca Amaral Ribeiro (UFG)
·         ProfMs. Cleonice Maria Cleonice Maria Cruz Oliveira (UEG)
·         Prof. Especialista Idelma do Carmo Silva Ferreira (Colégio Estadual Dom Bosco)

A formação da mesa partiu do princípio de integração Universidade-Escola Básica proposta no Programa de Iniciação à Docência – Pibid, representado pelas Coordenadoras de Área dos Subprojetos de História e Letras, Ordália Cristina Gonçalves Araújo e Cleonice Maria, respectivamente.

Consideramos como positivo o resultado desse evento, visto que foi apenas o início de uma proposta de debate envolvendo professores da UEG e das escolas básicas que, esperamos, possa se consolidar como atividade corrente nestas instituições. 

PROJETO CINEMA E HISTÒRIA - FILME AMISTAD


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Projeto “Cinema e História” – Edição setembro curta "Xadrez das Cores"

       Dando continuidade ao filme Amistad --  que traz temas relacionados ao contexto histórico do secúlo XIX, no qual o racismo cientifico classifica os seres humanos em raças, sendo o negro considerado como inferior em todos os aspectos  e incapaz de organizar suas sociedades de forma civilizada --  foi planejado outra edição  do projeto "Cinema e História" no mês de setembro. Nesta foi trabalhado o documetário "Xadrez das cores", que representou uma nova roupagem ao projeto, o uso de curtas na sala de aula. Primeiramente optou-se pelo curta  devido a duração do video (22 min). Segundo, os curtas possuem um direcionamento especifico, isso possibilita atingir os objetivos de forma clara.
             O "Xadrez das cores" é um curta lançado em 2004 pelo diretor Marco Schiavon  que traz explicito discussões acerca da presença constante do preconceito racial, da discriminação social devido ao lugar em que os personagens vivem, além dá própria consciência de si próprio e dos outros.  

Sinopse: Cida, uma mulher negra de quarenta anos, vai trabalhar para Maria, uma velha de oitenta anos, viúva e sem filhos, que é extremamente racista. A relação entre as duas mulheres começa tumultuada, com Maria tripudiando em cima de Cida por ela ser negra. Cida atura a tudo em silêncio, por precisar do dinheiro, até que decide se vingar através de um jogo de xadrez.(Fonte: http://portacurtas.org.br/filme/?name=o_xadrez_das_cores. Acesso: 24 de setembro de 2013).

            Dessa forma o filme Amistad mostra o tráfico de escravos africanos para as colônias na América Inglesa, sendo que a escolha sequencial do Xadrez das Cores ocorreu para mostrar aos alunos que o discurso que se construiu na América Inglesa para justificar a exploração desta terra, ainda se encontra arraigado em nossa sociedade.
            Não basta apenas falar que existe racismo e preconceitos na sociedade, é necessário que o aluno possa ser capaz de identificá-los, refletir sobre os mesmos e combate-los. Através do curta os alunos puderam perceber que as desigualdades sociais criam na sociedade paradigmas para justificar o local de vivência de determinados sujeitos, como sendo marginais. Mas é digno de ressalva que as mudanças partem de si próprios. Dessa maneira o curta pode aproximar os alunos da sua realidade mesmo que seja uma realidade afastada dos grandes centros urbanos.              A metáfora utilizando o jogo de xadrez  representa a disputa entre o negro e o branco, no qual o objetivo do jogo e vencer, seja qual peça for. Isso demonstra que não há superioridade de cor metaforicamente na sociedade, todos são capazes de realizar algo e também todos tem seus diretos e deveres na sociedade, onde o respeito pelo  outro deverá estar em primeiro lugar em nossas vivências. 

Alunos do 8º C realizando uma atividade reflexiva sobre o documentário "Xadrez das cores


 Alunos do 8º C sendo auxiliados pela bolsista Ana Paula

Alunos do 7º discutindo o documentário através duma dinâmica denominada "batata quente dá história"


Bolsistas Aparecida e Adilson com os alunos do 7º ano.


Alunos do 7º respondendo as perguntas da dinâmica





Momento dos alunos expressarem se já sofreram algum tipo de preconceito.


Atividade reflexiva sobre a opinião dos alunos sobre o preconceito de forma geral.



                     

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Bolsistas do PIBID participam do evento nacional em História em Iporá - Goiás

              As bolsistas do Pibid em História da UEG - Jussara participaram como ouvintes e comunicadores do III Simpósio Nacional de História da UEG na Unidade de Iporá Goiás nos dias 28 a 30 de agosto de 2013. Tendo como trabalhos apresentados temas desenvolvidos dentro do Pibid como a análise de imagens a partir da história de Jussara Goiás, também como a memória da cidade de Jussara representada no ensino de história local, além do trabalho da ex-bolsista Pibid Nayrhainne como a temática da história ambiental.




 
 
 Bolsistas: Ana Paula, Aparecida, Nayrhainne e Taynara.



 Bolsistas: Ana Paula, Aparecida, Nayrhainne e Taynara.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

REDESCOBRINDO UM POUCO DA HISTORIOGRAFIA DO COLÉGIO ESTADUAL DOM BOSCO


            As informações contidas neste texto são relevantes para compreender o processo de construção da escola que abriga os alunos bolsistas do PIBID- História. Para isso foi necessário levantar algumas fontes, para analisar esse processo. Uma das principais fontes utilizadas para o entendimento foi à monografia de Nunes, Silva e Borges, no qual traça um caminho da história do Colégio Estadual Dom Bosco do ano de 1963 a 2000. Desde a construção legalística até a forma com é desenvolvida o ensino nesse período. Também se pode perceber a presença de outras fontes anexadas, como a primeira ata de inauguração, a ficha de inscrição dos primeiros alunos e tantos outros.
          Tudo começou com o pedido de autorização para o funcionamento do Ginásio Estadual de Jussara foi efetivada pelo Ver. Padre José Elverth em 1963, que posteriormente foi indicado como diretor da instituição denominada por Ginásio Estadual Dom Bosco de Jussara. Em 1979 foram matriculados 1526 alunos. A estrutura física da instituição de ensino Colégio Dom Bosco foi inaugurada em 1967, solenidade esta que contou com a presença ilustre do então governador do estado Dr. Otávio Lage de Siqueira, que proferiu uma fala da com relação à importância de uma instituição que representava o progresso e a educação dos jovens da região Mato grosso goiano.
        A criação deste ginásio partiu da necessidade que se tinha de haver um ensino ginasial, visto que só existiam colégios de ensino primário. Assim viam-se muitos jovens terminarem o primário e não prosseguir com os estudos devido à falta de colégios especializados. Os de condições favoráveis conseguiam dar continuidade nos estudos na capital goiana, no caso Goiânia.  
         Nos três primeiros anos de funcionamento não havia prédio próprio, o ginásio funcionava na estrutura do grupo escolar Dr. José Feliciano Ferreira, atualmente conhecido como Colégio Estadual Brasil de Ramos Caiado, atendendo apenas as séries quinta à sétima. Funcionou ali até a criação do prédio próprio é atual. 

Você Sabia?

        O nome do Colégio Dom Bosco foi uma homenagem ao santo da igreja Católica São João Bosco. Esse nome foi-lhe atribuído muito provavelmente devido ter sido criado a partir dos ideais do padre Padre José Elverth que via as necessidades provocadas pela falta de um ensino ginasial na cidade de Jussara.
         O santo da igreja CatólicaJoão Bosco conhecido popularmente como “Dom Bosco” dedicou sua vida a ajudar os jovens na região de Turim Itália. Realizava diariamente aulas no período vespertino e com ajuda de sua mãe, criou um pensionato para alunos aprendizes, no qual ensinou os ofícios de alfaiate, sapateiro e outras profissões. O grupo logo se tornou uma congregação e espalhou pelo mundo com intuito de ajudar outros jovens.  



Curiosidades ...

       Em 12 de dezembro de 1968 foi realizada a primeira formatura dos alunos do primeiro grau, correspondente  ao ensino fundamental atualmente, do Colégio Estadual Dom Bosco, sendo que tinha como paraninfos o Sr. Dr. Leonino Di Ramos Caiado, superintende da SUPLAN, do Estado de Goiás é também a ilustre Jussara Marquês, a primeira miss goiana a ganhar o concurso de miss Brasil e também a senhora que autorizou emprestar seu nome a então cidade de Jussara, que antes se chamava Colônia Agrícola do Água Limpa. Na cerimônia de formatura Jussara Marquês agraciou os formandos com uma rosa de prata para as moças e uma caneta aos rapazes. E da parte do Dr. Leonino recebeu uma viagem as cidades de Goiânia, Brasília, Caldas Novas e a Cachoeira Dourada.

Referência 

NUNES, Aurizete Olinda Lessa; SILVA, Glenda Lúcia da; BORGES, Terezinha de Fátima Melo. Um passeio pelos caminhos do Colégio Estadual Dom Bosco- 1963/2000. 2003.Monografia. Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO.

Fotos antigas do acervo do Colégio Dom Bosco.

 Construção e primeiro desfile cívico da cidade de Jussara - GO.

Fachada do Colégio antes da reforma de 2010

Homenagem aos alunos vestibulandos aprovados em cursos superiores de instituições federais e estaduais 

 Participação no desfile de aniversário da cidade de Jussara  - GO, em 14/11/2011
 Dependências do colégio após a reforma
 Momento cívico na Semana da Pátria

Sessão “Cinema e História” – Edição Amistad


               Como sempre o objetivo do Projeto Cinema e História e trabalhar com temas diversificados que abrangem discussões do 6º ano 9º, por isso nessa sessão não foi diferente, optamos por exibir um filme com temática sobre a África. Atendendo assim a necessidade que a escola tem com relação à falta de materiais didáticos voltados para essa temática. Partindo então dessa problemática optou-se transmitir o filme “Amistad” do diretor Steven Spielberg.
           Um filme que trata explicitamente o processo do tráfico de escravos africanos para as colônias na América. A história remonta ao ano de 1839 e é baseada em fatos verídicos que ocorreram a bordo do navio La Amistad. O filme relata a luta de um grupo de escravos africanos em território americano. Os prisioneiros do La Amistad rebelaram-se e trucidaram  grande parte da tripulação. Os negros sonhavam em retornar à África, mas não conheciam o caminho para casa, eles mantêm dois prisioneiros espanhóis que tinha como missão levá-los de volta a África. Contudo são traídos e desembarca na América do Norte.
            Os africanos são inicialmente julgados pelo assassinato da tripulação, mas o caso toma vulto e o presidente americano, que sonha ser reeleito, tenta a condenação dos escravos, pois agradaria aos estados do sul e também fortaleceria os laços com a Espanha, pois a jovem Rainha Isabella II alega que tanto os escravos quanto o navio são seus e devem ser devolvidos.O advogado dos africanos faz um apelo e passa a contar com a ajuda do ex-presidente americano John Quincy Adams. Baseando seu discurso na Declaração da Independência dos Estados Unidos da América que assegurava igualdade e liberdade entre todos os homens, Adams com êxito, garantiu a liberdade dos réus, reconhecendo que eles haviam se rebelado contra aqueles que os privaram de uma condição natural de liberdade. Dessa forma os negros finalmente conseguiram voltar para a África,
             O filme retrata de modo explicito  todo o sofrimento que esses africanos passaram ao serem capturados pelos seus próprios semelhantes, demonstrando claramente a escravidão do africano pelo africano. Trata-se também de um filme que nos faz refletir a condição inerente de liberdade dos seres humanos, independente de preconceitos, distinções, culturas e origens. Em determinado momento do filme se observa a fala do advogado de defesa dos africanos: “Sabemos quem somos se soubermos quem fomos”! Isso é necessário ser discutido, devido que não há como negar do nosso passado o processo de escravidão e exploração que os africanos sofreram especificamente no Brasil. Nossa construção cultural está marcada pela presença dos africanos.
            Dessa maneira o filme vem trazendo essa discussão com relação a refletir sobre a necessidade de se desenvolver atitudes contraria a discriminação racial, visto que ainda se percebe a existência de atitudes racistas em nossa sociedade.

            A sessão do projeto “Cinema e História” aconteceram em dois dias. Sendo dia 21 de agosto de 2013 a primeira exibição com duas sessões de filmes separados, mas ao mesmo tempo. Numa sala alunos do 7º ano com 28 alunos e em outra sala as duas turmas do 8º B e C 34 alunos participantes do projeto. Já no dia 22 de Agosto aconteceram com as duas turmas do 9º ano C e D sendo aproximadamente 36 alunos do Colégio Estadual Dom Bosco.




Bolsistas Taynara, Aparecida e Raí dialogando sobre o filme "Amistad"


 Alunos do 7º ano do Colégio Estadual Dom Bosco


Alunos do 8ºB e 8ºC assistindo o filme "Amistad"



 Alunos do 8ºB e 8ºC assistindo o filme "Amistad"


Bolsistas Aparecida e Raí demonstrando no mapa onde fica a África



Atividade desenvolvida nos 8º ano B e C

Atividade desenvolvida nos 9º ano C e D