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ENSINO E PESQUISA: O PRINCIPIO FORMATIVO DA PESQUISA NA FORMAÇÃO DOCENTE EM HISTÓRIA

Abordagens da história da África no currículo referência da rede estadual de educação de Goiás

MAMA ÁFRICA: reconhecimento e valorização da influência africana na cultura brasileira

PROJETO INTERDISCIPLINAR MAMA ÁFRICA

https://drive.google.com/file/d/0B3X712exWGleUHJHc09STFNySU0/view?usp=sharing

Ditadura Militar

sábado, 23 de novembro de 2013

RELATO DE EXPERIÊNCIA - FILME AMISTAD 7º ANO

RELATO DE EXPERIÊNCIA
PROJETO CINEMA E HISTÓRIA - FILME AMISTAD

Aparecida Maria ferreira Cândido
Raí Martins Costa

No segundo semestre desse ano de 2013, nós alunos bolsistas do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação á Docência), do subprojetode História da Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Jussara, aplicamos oficinas na escola campo, da mesma cidade onde se faz presente a unidade, ocorrendo no colégio Dom Bosco, que abriu as portas para nos receber, e ao mesmo tempo passamos a ter uma parceria de ensino e aprendizagem com a escola. Todos os nossos estudos partem de um pressuposto que é compreender a teoria e aplicá-la na pratica utilizando mecanismos como a didática da própria história, onde proporciona uma melhor formação enquanto futuros professores da área, e nos orienta a como se portar em uma sala de aula, principalmente no próprio ensinar o conteúdo, de forma que faça o aluno pensar criticamente, que questione, indague eparticipe da sua formação e do processo de ensino dentro da sala de aula, possibilitando uma relação construtiva de ambas as partes.
O “Projeto Cinema e História”foi realizados por todos os bolsistas, mas o grupo no geral foi dividido, para trabalhar com cada turma, sendo estas do 7º ao 9º ano e ficou estabelecido que eu, Raí,fosse ficar com a Aparecida para fazer o planejamento e aplicar a oficina no 7º ano. A temática partiu do trafico negreiro no período da colonização, onde ficou estabelecido um filme, o “AMISTAD”(sendo um nome de um navio negreiro) que trabalha com essa temática, com imagens bem chocantes. Trouxemos para a realidade da colonização que se teve no Brasil,analisando o filme, “assim como ocorre com os textos históricos, para compreender um filme é preciso sempre estar atento ao que ocorria no momento em que foi produzido (CATELLI JUNIOR, 2009, p. 61)”, portanto temos aspectos que devemos analisar ao ver um filme, pois o filme “Amistad”, na íntegra, trata do trafico de negros, onde se relacionou questões jurídicas, de comércio, de relações com outros territórios vizinhos,no qual, para uns os negros eram escravos e para outros, não existia escravidão.Mas devemos estar atento, pois “os documentários, assim como os filmes de ficção, estão sujeitos às mais variadas manipulações” (CATELLI JUNIOR, 2009, p.60).
Tivemos o contato com o filme para depois, fazermos o planejamento. Fizemos pesquisas onde nos possibilitou a melhor forma de se pensar a proposta para levar aos alunos, sendo eles da turma de sétimo ano. O plano ficou dividido em momentos: primeiro momento a exibição do filme, segundo foi à contextualização junto com a localização com o mapa da rota do tráfico, terceiro uma atividade que se referiatanto ao filme quanto o diálogo que iríamos levantar, quarto momento referia-se à análise de um pequeno texto.
A oficina ocorreu no dia 21 e 22 de agosto, no período vespertino, tendo o inicio as 13 h e o termino às 18h15min.Iniciamos a oficina nos apresentando e explicando rapidamente o que era o filme e pedindo para prestar bastante atenção em algumas cenas, pois era uma oficina de história. O primeiro momento tudo ocorreu bem, estavam todos prestando atenção e havia também a participação de professores de outras disciplinas, devido estarmos ocupando as suas aulas, ou seja, neste dia os professores de outras disciplinas disponibilizaram o horário para que pudéssemos realizar este trabalho. Constantementeeles iam a sala para saber se estava tudo bem e se precisávamos de ajuda, sendo essa parceria positivano desenvolvimento de nossa atividade.
Após o termino do filme voltamos a sala, pois estávamos na biblioteca, com isso começamos a contextualizar e dialogar com os alunos a respeito do filme, priorizando a questão do trafico negreiro. Nesse momento, teve uma boa participação dos alunos, apesar de estarem um pouco envergonhados. Devagar começaram a levantar seus entendimentos do filme, ocorrendo um diálogo. Depois de analisar com os alunos e trazer bem a fundo a questão do tráfico negreiroe da própria escravidão, aplicamos uma atividade sobre o filme e depois trabalhamos um texto intitulado: “Trafico negreiro”. Foi ai que sentimos um pouco de dificuldade, pois os alunos começaram a conversar muito e estávamos chamando a atenção a todo o instante. Fizemos a leitura coletiva, onde os próprios alunos leram e a cada ponto explicávamos. Ao termino, teve uma atividade referente ao texto, eles fizeram e após concluírem era para cada um deles socializarem o que haviam feito. Eles começaram atéa falarbem sobre suas respostas, mas depois passaram a conversar muito e tivemos que chamar a coordenadora que conversou com eles acalmando-os. Após isso ocorreu tudo normal, todos leram e ouviram também os dos colegas.
No dia 22 de agosto retornamos ao Colégio Dom Bosco para realizar o Projeto de Cinema Historia com os alunos do 9º ano, pois não foi possível realizar num dia somente. Desta forma auxiliamos nossos colegas que estavam responsáveis pela sala, sendo que a metodologia de trabalho foi à mesma aplicada nas outras turmas do dia anterior.
Contudo foi uma boa experiência, conseguimos aprender um pouco mais e ter esse contato com o ambiente escolar e com a própria sala de aulapercebendo a dura realidade que um profissional da educação encontra, desde o planejamento da aula até a aplicação e as diversas outras coisas que acontecem no seu meio.

Referências bibliográficas:

CATELLI JUNIOR, Roberto. Temas e linguagens da história: ferramentas para sala de aula no ensino médio – São Paulo:Scipione, 2009. (Coleção Pensamento e ação na sala de aula). Cinema e história na sala de aula p.52 -71.
MELO, Vânia Lúcia Lima Vieira de. Tráfico negreiro. Disponível no site: HTTP://pt.wikipedia.org/wiki/       



RELATO DE EXPERIÊNCIA - FILME AMISTAD 8º ANO

UMA NOVA VISÃO SOBRE AS PERSCTIVAS DO PROCESSO DE ESCRAVIDÃO AFRICANA É SUAS RELAÇÕES COM O PRESENTE


Ana Paula Alves de Oliveira 

Jeniffer Amaral de Oliveira 

RESUMO: o objetivo deste texto é deixar claro para o leitor a forma com que foi construída a Oficina “Cinema e História” no mês de agosto, demonstrando assim as experiências de Ana Paula e Jeniffer com os alunos do 8º ano B e C. Tendo como base a problematização do filme Amistad, demonstrando a do a forma com que foi conduzido o processo de escravidão nas colônias. Além de produzir junto aos alunos reflexões com o tema preconceito, tanto racial quanto a outros, ainda muito presentes em nossa sociedade.


Palavras-chave: Escravidão africana.  Preconceito. Racismo.



Introdução

                   No dia 21 de agosto de 2013 foi realizado no colégio estadual Dom Bosco na cidade de Jussara, uma reunião com os bolsistas, professora supervisora e coordenadora de área do PIBID história. Na ocasião foi debatido o projeto de “Cinema e Historia”. Com base na lei 10.639/2003 (Art. 26-A) da LDB- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional propõe o ensino obrigatório de história da África nas escolas brasileiras, sejam elas públicas ou privadas. Mas seu ensino não parte apenas de um pressuposto de cumprimento de uma lei educacional, como afirma Teles, mas de produzir uma “discussão sobre a (des)construção da história da África” ( TELES,2012,240). É também discussões a respeito da necessidade de produzir atitudes contrarias ao preconceito racial. Assim para desenvolver esse estudo sobre a história da África é necessário material didático, mas ainda se tem falta dessas matérias nas escolas, a solução encontrada e o próprio professor pesquisar e produzir seu material.
              Dessa maneira para se atender essas necessidades foram pensadas no projeto cinema história como um dos métodos para desenvolver aulas direcionadas ao conteúdo e reflexão sobre a temática África. Assim foi escolhido o filme Amistad do roteirista Steven Spielberg, esse filme vem retratando de forma direta os aspectos que levaram a guerra civil norte americana. Contudo pode-se compreender explicitamente como se deu o processo do tráfico negreiro da África para as colônias americanas.

Desenvolvimento

                   O projeto cinema e história têm por caracteriza o ensino de história por meio da leitura interpretação de filmes. Nesse sentido, sempre após a sessão do filme e destinado momentos para refletir sobre os pontos centrais do filme. O que se presenciou no8º B e 8º C que foi a sala de aula de o autor desse relato presenciou que o filme Amistad, transmite muitas informações então as discussões sobre o filme dão a oportunidade de muita reflexão.
              No momento em que o filme foi aberto para perceber até que ponto os alunos haviam compreendido, percebeu-se que os alunos não conseguiram assimilar tantas informações. Assim seguindo as orientações de Catelli (2009) que transmite a ideia de que o filme deverá ser problematizado, se caso isso não acontecer os alunos irão aceitar a verdade que o filme transmitiu, pois segundo o autor “filme histórico está carregado de subjetividade... é necessário buscar a objetividade e a tal verdade histórica... o filme histórico nunca deixará de ser uma representação do passado”. (CATELLI, 2009,57) Dessa maneira seguindo as orientações, foram destacadas cenas do filme para serem problematizadas. Como por exemplo: quando os africanos eram capturados e vendidos pelos seus próprios semelhantes, a ideia de superioridade da cor branca muito presente no filme, a ideia de que perante a constituição todos os homens são livres, o processo de desenvolvimento do racismo iniciado com as idéias do fim da escravidão, trazendo uma problemática para os dias atuais. Na qual ainda se vê a presença racismo em nossa sociedade.
              Após essas discussões foi iniciado o momento de produzir atividades que visem à compreensão do conteúdo. Para isso na primeira atividade foi dado à oportunidade de analise de fonte historiográfica. Pensou-se no uso da fonte literária com intuito de desenvolver nos alunos a capacidade de leitores proficientes de diversas fontes utilizamos o poema de Castro Alves o “Navio Negreiro” (1969). A partir da  “compreensão e a interpretação de textos diversos para tornar-se um leitor competente e possibilitar o letramento linguístico, literário, social, científico” como propõe o Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás (2012). Assim analisando o poema ele vem descrevendo a situação dos africanos arrancados de suas terras, separados de suas famílias e tratados como animais nos navios negreiros que os traziam para ser propriedade de senhores de engenhos.
              O trecho do poema foi lido na sala de aula e promovido uma reflexão sobre. Após isso os alunos responderam a duas perguntas. A primeira pergunta questionava a possibilidade de relacionar o poema de Castro Alves com o filme Amistad em que sentido. Já segunda era para dissertar sobre a questão do tráfico de escravos a partir do poema e do filme.
              No final do projeto foi destinado um momento para reflexão do trecho do filme “Amistad” no qual vem fazendo uma reflexão sobre a questão de se pensar no processo de construção da identidade brasileira. Assim parte de um pressuposto de se pensar “Qual é a sua história?” Esse trecho vem no intuito de produzir reflexões a partir da necessidade de se produzir julgamentos sobre os outros sem ao menos ter noção de qual e a sua origem. Dessa maneira trazendo para a historiografia brasileira, chegamos a uma discussão a respeito de como pode a sociedade atual desenvolver um preconceito tão acirrado sobre as diferenças na cor da pele.
              Assim uma das maneiras de produzir discussões sobre o racismo e por deixar claro o aspecto da escravidão, isso por que não há como negar da nossa historiografia esse passado monstruoso. Demonstrando assim que nossa formação étnica vem dessa influência e de outros povos. Foi proposta essa discussão com intuito de promover atitudes contraria ao racismo, assim à segunda atividade consistiu em os alunos refletir sobre a questão do preconceito racial imposto na nossa sociedade com o fim da escravidão, como um método de continuar separando os brancos ditos “civilizados” dos negros “selvagens”, através da produção de cartazes para serem expostos na escola. Como uma forma de conscientização da sociedade querendo ou não descendente de escravos.


Considerações finais

              Chegou-se a uma conclusão definitiva com relação aos objetivos pretendidos alcançar quando se pode corrigir as atividades produzidas pelos alunos. Percebe-se que eles conseguiram refletir sobre as questões do processo de escravidão, no qual compreenderam que o tráfico de escravos foi um comércio desenvolvido por ambas as partes. De um lado os homens brancos que necessitavam de uma força motriz para impulsionar a exploração das colônias da América, do outro lado os próprios africanos que desenvolviam uma escravidão domestica, mas que vira nesses homens brancos um bom comercio lucrativo para os africanos.
              Ver as cenas chocantes do filme retratando a realidade de como aconteceu esse processo de escravidão fez com que nas atividades realizadas pelos alunos estivem muito presente as questões de que não tem como negar esse passado de escravidão na sociedade brasileira. Que por sua vez resultou e ainda resulta no desenvolvimento de preconceito racial pelos indivíduos. Mas que eles compreender que existe apenas uma raça à humana é não há necessidade de julgar os outros pela sua cor. Concepção de raça superior e inferior não há mais espaço para esse discurso na atual sociedade.

Agradecimentos

     Agradecemos ao fomento do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID da CAPES, pela bolsa.


Referências

CATELLI Junior, Roberto. Cinema e história na sala de aula. In: Temas e linguagens da história: ferramentas para a sala de aula no ensino médio. ed. São Paulo: Scipione,2009.
TELES, Luciano Everton Costa. Um olhar sobre a historiografia africana e afro-brasileira. In: Ensino da história da África e da cultura afro-brasileira. Revista história hoje, V.1, nº1,p.239-252, 2012.
Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás. Versão experimental. 2012.


PLANO DE AULA- PROJETO CINEMA E HISTÓRIA 7º ANO

PLANO DE AULA


COLÉGIO ESTADUAL DOM BOSCO
Turma: 7º ano
Ano: 2013
Grau: ensino fundamental
Semestre: 2º
Turno: vespertino
Disciplina: história
Tempo: 2h30min. (3 aulas)
Data: 30 a 07/10/2013

Tema: História de Jussara-GO
Eixo temático: Brasil contemporâneo

Conteúdo:
Ø  Povoamento da região.
Ø  Questões inerentes aos aspectos políticos, sociais e econômicos.

Conceitos:
Ø  Memória
Ø  História

Expectativas de aprendizagem:
Ø  Desenvolver nos alunos o conhecimento sobre a história de sua cidade.
Ø  Resgatar com os alunos a memória local e regional.

Objetivos:
Ø  Resgatar a memória oral e visual e valorizar a importância dos idosos para a história.
Ø  Ouvir memórias de pessoas mais velhas da cidade.

Momentos a ser trabalhado

Ø  1º momento: apresentação do projeto
Ø  2º momento: abordagem da história de Jussara
Ø  3º momento: mostrar fotografias
Ø  4º momento: proposta de trabalho
Ø  5° momento: selecionar alguns alunos para fotografar a cidade
Ø  6° momento: selecionar e catalogar as fotos.

Referências
Curriculo de referência da rede Estadual de Educação de Goiás. Disponível no site: http://www.slideshare.net/heliane/currculo-referncia-da-rede-estadual-de-educao-de-gois. Acesso em 29/10/2013.
FARIAS,Izilene Aparecida Rebouças. ARAÙJO, Marlene Soares de. SOUZA, Vicentina das Graças P. Diniz. Reconstruindo a História da Jussara. 2001, Universidade Estadual de Goiás Unidade Universitária “Cora Coralina”. (Monografia).


I FÓRUM DE ENSINO PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE HISTORIA E LITERATURA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE JUSSARA
CURSO DE HISTÓRIA

I FÓRUM DE ENSINO
PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE HISTORIA E LITERATURA

            O I Fórum de Ensino: Perspectivas para o ensino de História e Literatura ocorreu no dia 21 de março de 2013, nas dependências da Biblioteca Municipal de Jussara no período 14:00 às 18:00 hs com o intuito de se configurar como um espaço de debates sobre o ensino dessas disciplinas na nossa região, não apenas no seu aspecto prático mas também visualizando uma perspectiva teórica, ao buscar reflexões no âmbito das pesquisas acadêmicas sobre o assunto em questão.
            Partindo desse pressuposto, o evento foi precedido pela busca de informações na rede educacional pública e particular da cidade de Jussara e cidades vizinhas por meio de um questionário que foi respondido por docentes de História e Literatura acerca da realização (ou não) de práticas interdisciplinares entre estas disciplinas e como a UEG – UnU Jussara poderia contribuir para uma prática docente mais significativa em relação ao ensino básico. A intenção é que, com tais informações, os docentes dos cursos de História e Letras da UEG – UnU Jussara tenham fundamentos para elaborar projetos de pesquisa, ensino e extensão a partir da parceria Universidade e Escolas que visem não apenas a melhoria do ensino básico mas que contribuam também para a formação inicial e continuada das pessoas envolvidas nos mesmos.
            Portanto, o I Fórum contou com a participação de mais de 70 participantes incluindo acadêmicos, professores da educação básica e docentes de nível superior, além das integrantes da mesa compostas pelas professoras:

·         Prof. Dr. Miriam Bianca Amaral Ribeiro (UFG)
·         ProfMs. Cleonice Maria Cleonice Maria Cruz Oliveira (UEG)
·         Prof. Especialista Idelma do Carmo Silva Ferreira (Colégio Estadual Dom Bosco)

A formação da mesa partiu do princípio de integração Universidade-Escola Básica proposta no Programa de Iniciação à Docência – Pibid, representado pelas Coordenadoras de Área dos Subprojetos de História e Letras, Ordália Cristina Gonçalves Araújo e Cleonice Maria, respectivamente.

Consideramos como positivo o resultado desse evento, visto que foi apenas o início de uma proposta de debate envolvendo professores da UEG e das escolas básicas que, esperamos, possa se consolidar como atividade corrente nestas instituições. 

PROJETO CINEMA E HISTÒRIA - FILME AMISTAD


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Projeto “Cinema e História” – Edição setembro curta "Xadrez das Cores"

       Dando continuidade ao filme Amistad --  que traz temas relacionados ao contexto histórico do secúlo XIX, no qual o racismo cientifico classifica os seres humanos em raças, sendo o negro considerado como inferior em todos os aspectos  e incapaz de organizar suas sociedades de forma civilizada --  foi planejado outra edição  do projeto "Cinema e História" no mês de setembro. Nesta foi trabalhado o documetário "Xadrez das cores", que representou uma nova roupagem ao projeto, o uso de curtas na sala de aula. Primeiramente optou-se pelo curta  devido a duração do video (22 min). Segundo, os curtas possuem um direcionamento especifico, isso possibilita atingir os objetivos de forma clara.
             O "Xadrez das cores" é um curta lançado em 2004 pelo diretor Marco Schiavon  que traz explicito discussões acerca da presença constante do preconceito racial, da discriminação social devido ao lugar em que os personagens vivem, além dá própria consciência de si próprio e dos outros.  

Sinopse: Cida, uma mulher negra de quarenta anos, vai trabalhar para Maria, uma velha de oitenta anos, viúva e sem filhos, que é extremamente racista. A relação entre as duas mulheres começa tumultuada, com Maria tripudiando em cima de Cida por ela ser negra. Cida atura a tudo em silêncio, por precisar do dinheiro, até que decide se vingar através de um jogo de xadrez.(Fonte: http://portacurtas.org.br/filme/?name=o_xadrez_das_cores. Acesso: 24 de setembro de 2013).

            Dessa forma o filme Amistad mostra o tráfico de escravos africanos para as colônias na América Inglesa, sendo que a escolha sequencial do Xadrez das Cores ocorreu para mostrar aos alunos que o discurso que se construiu na América Inglesa para justificar a exploração desta terra, ainda se encontra arraigado em nossa sociedade.
            Não basta apenas falar que existe racismo e preconceitos na sociedade, é necessário que o aluno possa ser capaz de identificá-los, refletir sobre os mesmos e combate-los. Através do curta os alunos puderam perceber que as desigualdades sociais criam na sociedade paradigmas para justificar o local de vivência de determinados sujeitos, como sendo marginais. Mas é digno de ressalva que as mudanças partem de si próprios. Dessa maneira o curta pode aproximar os alunos da sua realidade mesmo que seja uma realidade afastada dos grandes centros urbanos.              A metáfora utilizando o jogo de xadrez  representa a disputa entre o negro e o branco, no qual o objetivo do jogo e vencer, seja qual peça for. Isso demonstra que não há superioridade de cor metaforicamente na sociedade, todos são capazes de realizar algo e também todos tem seus diretos e deveres na sociedade, onde o respeito pelo  outro deverá estar em primeiro lugar em nossas vivências. 

Alunos do 8º C realizando uma atividade reflexiva sobre o documentário "Xadrez das cores


 Alunos do 8º C sendo auxiliados pela bolsista Ana Paula

Alunos do 7º discutindo o documentário através duma dinâmica denominada "batata quente dá história"


Bolsistas Aparecida e Adilson com os alunos do 7º ano.


Alunos do 7º respondendo as perguntas da dinâmica





Momento dos alunos expressarem se já sofreram algum tipo de preconceito.


Atividade reflexiva sobre a opinião dos alunos sobre o preconceito de forma geral.



                     

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Bolsistas do PIBID participam do evento nacional em História em Iporá - Goiás

              As bolsistas do Pibid em História da UEG - Jussara participaram como ouvintes e comunicadores do III Simpósio Nacional de História da UEG na Unidade de Iporá Goiás nos dias 28 a 30 de agosto de 2013. Tendo como trabalhos apresentados temas desenvolvidos dentro do Pibid como a análise de imagens a partir da história de Jussara Goiás, também como a memória da cidade de Jussara representada no ensino de história local, além do trabalho da ex-bolsista Pibid Nayrhainne como a temática da história ambiental.




 
 
 Bolsistas: Ana Paula, Aparecida, Nayrhainne e Taynara.



 Bolsistas: Ana Paula, Aparecida, Nayrhainne e Taynara.