Colégio Estadual Dom Bosco
Bolsistas do PIBID: Ana Paula Alves de Oliveira
Nayrhainne Souza Duarte
Bolsistas do PIBID: Ana Paula Alves de Oliveira
Nayrhainne Souza Duarte
Professora supervisora: Idelma do Carmo Ferreira Silva.
Professora coordenadora: Ordália
Cristina Gonçalves Araújo
7º ano
B- vespertino
Disciplina: História
PROJETO DO MINICURSO DO BIPID (04/2013)
1 Eixo (s) temático (S)
A construção da Idade Moderna e o processo de conquista ecolonização
européia do Novo Mundo.
2 Tema
Mundusnovus a visão do outro.
3 Conteúdos
A América Portuguesa a chegada dos Portugueses em terras
desconhecidas, hoje o Brasil.
A descoberta de “Mundusnovus”.
Conceitos
·
Identidade
·
Cultura
·
Aculturação
·
Memória
·
História oral.
Problematização
O minicurso pretende levantar algumas discussões sobre
assuntos preponderantes da colonização da America portuguesa, visando
principalmente o processo de contato entre a sociedade indígena e a sociedade
européia tentando entender as visões antagônicas existentes no período. E
tentar trazer essas relações de entendimento da cultura dooutro, para a nossa
realidade multicultural.
O processo de “descoberta” do novo mundo inicia-se a partir
da expansão marítimo-comercial européia, por volta do século XV e XVI. Constituindo
plenamente a transição do feudalismo para o capitalismo. Esse processo
histórico foi marcado pelas Grandes Navegações.
Esse processo constitui-se à busca de uma solução para
livrar-se da crise econômica que se instalou na Europa no final da Idade Media.
Com o aumento da população européia, a falta de terras cultiváveis, as técnicas
rudimentares do antigo feudalismo não conseguiam suprir a falta de alimentos da
população e também a classe da burguesia emergente começa a se instalar. Então
a conquista de novos mercados fora da Europa seria a solução para atender as
necessidades desta população em crescimento.
No século XV a vida comercial européia era basicamente
através do comércio das especiarias (cravo, canela, pimenta, noz-moscada,
gengibre) e de artigos de luxo (porcelanas, tecidos de seda, marfim, perfumes),
provenientes do Oriente especificamente África e Ásia. Esse comércio era
monopolizado pelos Italianos que utilizavam o porto de Constantinopla, como o
principal centro comercial da época.
Os portugueses orientavam através de um plano que era
avançar cada vez mais no caminho das Índias, sempre contornado a costa do
continente africano. Mas algo, por assim dizer, deu errado ou já se sabia da
existência de um novo continente? Não sabemos ao certo. O que sabemos é que
Pedro Álvares de Cabral chegou, ao então continente Americano no dia 22 de
Abril de 1500, a expansão âncora em um monte, ao qual deram o nome de monte
pascoal. Cabral retorna a Portugal com a notícia de ter descoberto uma nova rota
e novas terras.
A principal idéia que se pensou ao descobrir o “Mundos Novus” foi dominar e explorar,
ou seja, dominar os nativos (índios) e explorar a riquezas do continente. Assim
aconteceu, o europeu utilizaram as idéias da igreja católica, no intuito de
catequizar os índios, para aproximar deles.
A princípio os europeus possuíam a idéia de descobrir o
“caminho, portanto, para as fontes de sonhadas riquezas referidas ao Eldorado.”
(PRIORE, 1992) Mas no primeiro momento encontraram como fonte de exploração o
pau-brasil, uma madeira que servia par tingimento de tecidos.
Assim o tema que propomos a discutir envolve destacar a
visão com que ambos os personagens desse enredo viam um do outro, no início, de
estranheza e medo. Nesse momento os europeus passaram a adotar a idéia do
eurocentrismo, como sendo a Europa o eixo de construção de toda a história, ou
seja, a Europa consistia o centro do processo de construção do mundo. Os europeus viam o índio como um povo a ser
dominado devido “o índio [...] selvagem, bárbaro, cruel, antropófago.” (PRIORE,
1992,6)
Os portugueses
achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e
colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como
sendo inferior e grosseira. No sentido de que “nem têm bens próprios, mas todas
as coisas são comuns. Vivem ao mesmo tempo sem rei e sem comando, [...] Tomam
tantas mulheres quantas querem [...] não tem nenhum templo, não tem nenhuma
lei, nem são idólatras” (VESPÚCIO,2003,42)
Dentro desta visão, acreditava que sua função era
convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi
assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua
identidade.
Os índios, porém, não possuíam a idéia de capitalismo e nem
conheciam outros povos. Para eles o choque com a cultura européia foi algo sem
explicações, o sentido de não se possui relatos dos índios sobre o processo de
colonização, no sentido de não saberem dominar a escrita, até este momento.
Eles não conseguiam entender quais motivos os brancos, vêm as suas terras exploram,
matam quem tenta os impedir e agem de maneira natural. Algo que para os índios
era algo complexo de se entender.
Dessa maneira o problema principal consiste em como entender
as visões do europeu sobre os índios e o dos índios sobre os europeus. No sentido
de que a sociedade indígena não havia desenvolvido a escrita era uma sociedade
que se baseava essencialmente na história oral e memória dos antepassados e sua
origem enquanto povo, neste caso uma parte da história ficou presa nos relatos
dos europeus.
O problema é: será que as
cartas de Pero Vaz de Caminha e AméricoVespúcio foram exatamente como foram
relatados? Os índios são mesmo uma sociedade primitiva? Deve-se pensar ainda na
concepção de que a Europa sempre será uma sociedade desenvolvida é, que a
America sempre será sua filha, no sentido de atraso no seu desenvolvimento?
Pode se tentar traçar um paralelo entre o encontro dos índios e os europeus,
com as questões de aceitação das diferenças das pessoas hoje neste mundo tão
diversificado?
Compreender as respostas dessas perguntas faz com que
possamos refletir um pouco sobre os aspectos da colonização da America
portuguesa, das relações de poder dos europeus sobre as sociedades indígenas,
refletir sobre o misticismo da Europa como a mãe de todas as sociedades e
também analisar as questões históricos sociais da sociedade preconceituosa de
hoje, tentando a compreende - lá.
6 Justificativa
A escolha deste tema ocorreu no intuito de situar os alunos
sobre aspectos da colonização portuguesa na America e também situar os alunos
sobre questões que tomam grande destaque na mídia ultimamente. São questões com
relação, a não aceitação das diferenças dos outros. Neste casso o projeto em si
desenvolvido no intuito de não solucionar o problemas, mas dar-lhe uma
historicidade, a respeito de não agirmos de tal maneira, que nós devemos
respeitar as diferenças.
Vivemos uma época em que nada é inteiramente novo, mas
na qual os ecos do passado tornam-se capazes de intensa seduçãocomo se fossem
marcas magistrais de descoberta e inovação. Assim, a diversidade social humana,
em parte vista como nossa imensa riqueza, È, ao mesmo tempo, o grande desafio,
uma vez que o diferente é, no mínimo, condição de risco e de perigo, mas,
também, um mesmo. Cabe, portanto, pensar e refletir sobre as diferenças,
ressalvar direitos à cultura, práticas, costumes, religião e línguas próprias
para aqueles que são diferentes, mas que estão no meu, no nosso mundo. (GUSMÃO,1999,15)
Visto que vivemos numa sociedade que baseia se em princípios
capitalista, não levando em conta as condições dos outros. Acabamos por rotular
as diferenças das pessoas, ou seja, acaba-se generalizando e agindo de modo
preconceituoso em relação à idéia de julgar o outro. Da mesma maneira que os
portugueses subestimaram a capacidade intelectual e social das sociedades
indígenas. Nós acabamos tendenciando, mesmo não querendo, a subestimar o outro.
Dessa maneira o projeto tem o objetivo de transmitir a idéia
de compreensão e aceitação das diferenças do outro, fazendo reflexões do
passado no presente para o futuro com relação à idéia de aceitação das
diferenças do outro.
7 Objetivos Gerais
Entender o processo de colonização da America portuguesa,
enfocando em conceitos como alteridade, cultura e aculturamento. Possibilitar
como que o projeto possa desenvolver um olhar crítico e sobre tudo possibilitar
a compreensão da idéia de entender as diferenças do outro não só do passado,
mas também do presente.
Objetivos Específicos
- · Desenvolver atitudes contrárias ao racismo, ao preconceito e qualquer forma de discriminação.
- · Desenvolver atitudes de respeito e tolerância às diversidades culturais.
- · Utilizar a leitura, a compreensão e a interpretação de textos diversos para tornar-se um leitor competente e possibilitar o letramento linguístico, literário, social, científico.
8 Metodologia de desenvolvimento
Oficina será organizada na primeira aula em círculo e
iniciará através da dinâmica da “batata quente do conhecimento”, com balões.
Isso proporcionará levantar os conhecimentos prévios dos alunos, sobre a
colonização da America portuguesa e o entendimento do outro, mas de maneira
diferente. Utilizando de imagens que fazem ligação entre si, daremos a
oportunidade dos alunos se expressarem sobre o que eles sabem sobre aquela
imagem. A partir desse levantamento ocorrerá então a explicação, buscando
sempre raciocinar historicamente as imagens. Tentando fazer com que o aluno
desenvolva sua própria linha de pensamento com relação ao processo de
colonização do europeu no Brasil.
Além do mais proporcionar historicamente aos alunos, a
capacidade de entender as relações de poder que o “outro”, neste caso o europeu
submeteu os indígenas e também fazer um paralelo com a ideia de respeitar e
compreender as diferenças sociais e culturais da nossa sociedade. Que
acontecerá na segunda e terceira aula. Utilizar-se-á na terceira aula um
recurso didático que consiste na música “Índios – Legião Urbana”, uma maneira
de demonstrar que a história não está presa nos livros didáticos, mas que está
inserida no nosso cotidiano e que muitas vezes não percebemos a essência da
letra da música que o compositor quis transmitir.
No final da terceira aula buscará
a leitura e interpretação das atividades de fixação de conhecimento, para que
os alunos possam responder as atividades em suas casas. Isso porque exigirá do
aluno interpretação de imagem através de uma charge e também a interpretação de
documento, no caso um fragmento da carta de Pero Vaz de Caminha, sobre o
descobrimento de uma nova terra. O que se pretende com essas atividades
consiste em proporcionar aos alunos reconstruírem o conhecimento histórico a
partir do seu entendimento. Tentar-se-á construir uma aula a partir das
abordagens expositiva e dialogada. Buscando sempre alcançar o objetivo de
transmissão do conteúdo e suas reflexões sociais e reconstrução histórica do
passado.
9- Avaliação
Ao final do projeto serão
desenvolvidas duas atividades avaliativas com o intuito de perceber o grau de
aprendizado dos alunos e também proporcionar a eles a interpretação de
documentos. Visto que uma das funções do professor e auxiliar na capacidade dos
alunos de interpretar fontes documentais, as atividades são divididas em duas questões.
Sendo a primeira questão contendo
uma charge que demonstra a chegada dos portugueses ao Brasil, trazendo uma
discussão a respeito se o continente foi descoberto ou invadido por eles. Já a
segunda questão consiste em análise do fragmento do documento de Pero Vaz de
Caminha sobre a descoberta da nova terra. Essa questão e subdividida em duas
alternativas. Sendo a primeira consiste na produção de um texto com base na
explicação do conteúdo e do documento, demonstrando a visão que os europeus
tiveram dos índios. A segunda alternativa consiste na opinião dos alunos a
respeito, se os europeus estavam mesmo preocupados em salvar as almas dos
índios ou se era outra coisa que eles estavam interessados.
1 Cronograma de Execução
1º momento- Consiste na primeira
aula, onde ocorrerá o levantamento prévio do conteúdo através de uma dinâmica
envolvendo imagens e inicio do processo de exposição do conteúdo. No dia 24 de
abril de 2013, série 7 ano B vespertino no 5º horário.
2º momento- Continuação da aula
anterior de forma expositiva e dialogada. No dia 25 de abril de 2013, série 7
ano B vespertino no 5º horário.
3º momento- Analise e
problematização da música do Legião Urbana - Índios e também o diagnostico do
conteúdo por parte dos alunos, através de duas atividades avaliativas. No dia
25 de abril de 2013 no 6º horário.
1 Recursos e materiais
Recursos/Humanos:
·
Professor
·
Aluno
·
Quadro e giz;
·
Imagens;
·
Folha A4;
·
Xerox;
·
Letra da música do Legião Urbana- Índios
·
Mapa mundo
Referências Bibliográficas
AMADO, Janaína e FIQUEREDO, Luiz
Carlos. (Orgs.) Brasil 1500 Quarenta documentos. ed.São Paulo: Editora
Universidade de Brasília,2001.
BLOCH, Marc Leopold Benjamim. Apologia
da história ou oficio do historiador. Ed, Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2001.
Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás.
FONSECA, Selva
Guimarães. Projetos de trabalho: teoria e prática.12.ed, Campinas: Papirus
editora, 2011.
Letra da música índios do legião urbana.
Disponível em: http://letras.mus.br/legiao-urbana/92/.
Acesso dia: 04/04/2013
GUSMÃO, Neusa Maria Mendes de. Linguagem,
Cultura e Alteridade: Imagens do outro. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cp/n107/n107a02.pdf.
Acesso dia: 03/04/2013
PRIORE, Mary Lucy Murray Del. Retrato da
América quando jovem: Imagens e representações sobre o Novo Continente entre os
séculos XVI e XVIII. Estudos históricos,
Rio de Janeiro, vol.5, n.9, 1992, p.3-13.
Sobre os índios do Brasil.
Disponível em: http://www.suapesquisa.com/indios/.
Acesso dia: 03/04/2013
VESPÚCIO,
Américo. Novo Mundo: as cartas que batizaram a América.ed. São Paulo: Editora
Planeta do Brasil, 2003.
Anexo
MÚSICA ÍNDIOS– LEGIÃO URBANA (1986)
Quem me dera ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.
Quem me dera ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
Fala demais por não ter nada a dizer.
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
Fala demais por não ter nada a dizer.
Quem me dera ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.
Quem me dera ao menos uma vez
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
Sua maldade, então, deixaram Deus tão triste.
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
Sua maldade, então, deixaram Deus tão triste.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim.
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim.
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.
Quem me dera ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos, obrigado.
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos, obrigado.
Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente.
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim.
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim.
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Nos deram espelhos e
vimos um mundo doenteDe insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Tentei chorar e não consegui.
ATIVIDADES
COLÉGIO ESTADUAL DOM BOSCO
JUSSARA 25 DE ABRIL
DE 2013
ALUNO (A):
____________________________________________________
PROFESSORA SUPERVISORA: IDELMA DO CARMO SILVA FERREIRA
1-
Analise a
imagem e responda a questão:
A partir da charge e do conteúdo estudado, responda porque o território
conhecido como Brasil não foi “descoberto” pelos Portugueses?
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2. Este documento consiste no fragmento da Carta de Pero Vaz de Caminha
escrita em 1500 para o rei de Portugal, para relatar ao rei sobre as
descobertas da nova terra.
“A feição deles é serem pardos,
à maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam
nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam cobrir nenhuma coisa [...]. Não pudemos
saber até agora que nela haja ouro, nem prata, nem nenhuma coisa de metal, nem
de ferro, nem lho vismo. Porém a terra em si é de muito bons ares, frio e
temperados [...] Águas são muitas, infindas. E de tal maneira é graciosa que, querendo
aproveitá-la, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem. Porém, o melhor
fruto que nela se pode fazer me parece que será salvar esta gente. Esta deve
ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar.” ( Carta de Pero Vaz
de Caminha- 1500)
a)
A partir dos relatos do documento de Pero Vaz de
Caminha e das discussões em sala de aula, produza um pequeno texto, com suas
próprias palavras, sobre como os índios foram representados pelos europeus
nesse período.
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B) O fragmento do texto de Pero Vaz de Caminha mostra que o
objetivo dos europeus seria de salvar as almas dos índios, através da
catequização. Em sua opinião foi isso realmente o que aconteceu? Justifique.
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